Projeto Sócio Cultural de Apoio às Intervenções Urbanas para Execução de Habitações em Núcleos Metropolitanos AutoSustentáveis. Populações culturalmente coesas e capacitadas a viver, gerir, produzir e consumir em grupo sob suporte e transcendencia de mudanças ambientais com alto índice de excelência na gestão de crises.
domingo, 3 de dezembro de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
domingo, 13 de agosto de 2017
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
quarta-feira, 1 de março de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
domingo, 12 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
ENVENENAMENTO TÁCITO DA POPULAÇÃO - UMA FORMA DE REDUZIR A POPULAÇÃO MUNDIAL
Você já percebeu que com o passar das gerações as pessoas têm ficado mais doentes?
Não estamos falando apenas de adultos.
Jovens e crianças, infelizmente, também estão sendo vítimas de doenças crônicas, de câncer e outros problemas de saúde.
Esse fato se deve às toxinas ambientais, ao estresse, a uma vida sem espiritualidade, a um sistema imunológico fraco ante vírus e bactérias que andam soltos e ao excesso de açúcar e glúten, por exemplo.
Pelo que podemos notar, o cenário em que vivemos favorece a falta de qualidade de vida.
Por isso, mais do que nunca, precisamos fortalecer nosso organismo.
Mas como?
São tantas as ameaças:
- Açúcar
- Trigo
- Pesticidas
- Metais pesados
- Organismos geneticamente modificados
- Poluição do ar e magnética
Preocupante, não é?
Felizmente, há métodos naturais que ajudam a desintoxicar nosso corpo e fortalecer a imunidade, a fim de prevenir contra doenças de qualquer tipo.
DESINTOXICAÇÃO PELOS PÉS
1. ESCALDA-PÉS DE ERVAS
INGREDIENTES
2 colheres (sopa) de hibisco (você encontra em lojas de produtos naturais)
1 colher (chá) de cravos-da-índia
3 folhas de louro
1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
3 gotas de óleo essencial de gengibre ou 2 colheres (sopa) de raspas dessa raiz
MODO DE PREPARO
DATA2 API AD02
ADPREMIUM NETWORK - BannersDisplay 1
Coloque todos os ingredientes dentro de um tecido chamado musselina.
Amarre com um barbante, formando uma trouxinha, e ponha dentro de uma bacia com água fervente.
Aguarde 10 minutos para que a água absorva as propriedades dos ingredientes.
Veja se a água atingiu a temperatura ideal.
E mergulhe os pés pelo tempo desejado.
Faça isso, de preferência, à noite, uma hora antes ou uma hora depois do jantar.
2. ADESIVO DESINTOXICANTE
INGREDIENTES
5 dentes de alho
1 cebola
meio copo de água
Gaze/curativo autoadesivo
Meia
MODO DE PREPARO
Pique bem o alho e a cebola.
Coloque a água para ferver, adicione o alho e a cebola e cozinhe por dez minutos.
Espere a água esfriar por cerca de 20 minutos e depois coloque um pouco dela no centro da gaze, o suficiente para molhar.
Em seguida, coloque a gaze autoadesiva no centro do pé e calce uma meia para fixar.
Na manhã seguinte, retire a gaze.
Você vai ver como a gaze estará escura devido às toxinas que ela retirou do seu corpo.
Faça isso de duas a três vezes por semana, durante 15 dias.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Escola: UMA MÁQUINA DE MOER GENTE
Uma máquina de
moer gente?
18 Quadrinhos
Contundentes Para Entender Por que Colocar uma Criança em uma Escola
Tradicional é um Desastre
por André Camargo
“Para quem só tem um martelo, todo problema parece um
prego.”
- autoria desconhecida
1. A Escola como a conhecemos é uma
estratégia de instrução em massa.
A ideia é otimizar a produção e reduzir os custos.
Apenas um funcionário para um bando de aluno.
Funciona bem para produzir clipes de papel ou
automóveis. Mas seres humanos não são clipes de papel nem automóveis.
Tratar pessoas como coisas já
é, em si, uma forma de violência.
Não tem como fazer bem para a vida emocional de uma
criança novinha, em formação, ser inserida em um sistema que, para funcionar,
supõe que ela não é diferente de um objeto.
A criança vira aluno. E alunos viram números.
A Escola lança as bases para vivermos em um mundo em que
pessoas são tratadas como coisas, e coisas têm mais valor que pessoas.
2. A instrução em massa opera pela
lógica da homogeneização.
Agrupamos crianças por idade, séries e classes.
Obrigamos as crianças a estudar os mesmos tópicos ao
mesmo tempo, no mesmo ritmo. A fazer os mesmos exames e dar as mesmas
respostas.
Depois de passarem pelo longo processo de escolarização,
elas ficam treinadas para valorizar os iguais. E sentem medo e intolerância
diante de quem é diferente.
O que também acontece em igrejas e quartéis, por
exemplo.
E assim — por não aprendermos a conviver com o
diferente — se produzem as variadas formas
contemporâneas de violência, como o bullying, o racismo, a misoginia, a
homofobia, a xenofobia, os Bolsonaros, Cunhas, Malafaias, Olavos e Felicianos.
3. Para crianças saudáveis, o
confinamento e as rotinas escolares são uma violência.
O protesto é sinal de saúde. Todo organismo saudável
rejeita espontaneamente o que não faz bem.
Quando um adulto desqualifica o protesto afirmando que
isso tudo é necessário, que não tem jeito, o mundo é assim mesmo e coisas do
gênero, não se trata de ponderação, mas de cinismo.
Ou de identificação com o agressor: O adulto adota o
discurso de quem o violentou.
Ou de uma expressão de ódio deslocada para a criança: Eu
passei por isso, agora você vai ter que passar também!
Mas a vida já carrega uma dose mais do que suficiente de
sofrimento e exigências com que cada um de nós vai ter de aprender a lidar para
amadurecer.
A gente não precisa do gigantesco arsenal adicional de
cobranças e frustrações (perfeitamente evitáveis) que a Escola impõe.
4. A Escola pretende preparar o ser humano para a vida e o mundo.
Como?
Retirando a criança da vida e do mundo. (!)
Depositando ela em um ambiente artificial e estéril (a
sala de aula).
Trancando a porta.
E tratando todo movimento da criança em direção à vida e
ao mundo como desvio e distração — passíveis de
punição.
5. Toda criança saudável chega ao mundo com um graaaande coração.
É só observar um ser de fraldas.
Amorosa, compassiva, criativa, espontânea, ousada,
curiosa, arrojada, vibrante, íntegra, generosa, empreendedora, interessada,
divertida, corajosa, cheia de energia.
Aí começa a conviver com adultos escolarizados. E a
frequentar a escola. E a ser bombardeada com mensagens publicitárias, que
insistem que ela não é boa o suficiente. Que ela precisa de mais, mais, mais.
E o coração vai murchando, fica contraído, rígido,
apertado. Doído.
Às vezes, até para de bater.
6. À Escola Tradicional só interessa uma quantidade limitada de talentos humanos.
É uma verdadeira tragédia.
Talentos e paixões massacrados pelo tribunal do Saber
Formal — associado aos imperativos do Mercado.
Silenciados.
Seres com potenciais extraordinários atrofiados,
convencidos de que não têm valor.
Auto-estima destruída. Geralmente, pelo resto da vida.
7. Pessoas escolarizadas vivem uma desconexão entre a realidade e ‘mapas’ da realidade.
E mal percebem a contradição.
Passam a vida se preparando por meio de livros,
programas, manuais, cursos e instruções. Fazendo planos.
Habitam estreitos mundos mentais, enquanto a vida vibra — e passa — em algum outro lugar.
Não à toa. Foram treinadas desde cedo para terem medo da
vida e se refugiarem nos pensamentos.
8. A Escola é uma máquina de
ajustamento.
Esta ficou conhecida como a tirinha mais triste de todos
os tempos.
Eu concordo.
Me contaram que não foi Bill Watterson quem a desenhou.
Aparentemente, foi um fã.
A necessidade de ajustamento ao sistema é brutal.
Desvios não são tolerados.
A criança começa a ser medicada pelos adultos quando
apresenta sintomas de… infância.
Construímos coletivamente um mundo cujo bom
funcionamento transforma a infância em transtorno.
“Para
uma seleção justa, todos deverão realizar o mesmo exame: por favor, subam
naquela árvore.”
9. A Escola de massas certifica por
meio de testes padronizados.
São o equivalente do controle de qualidade nas
indústrias.
Notas e exames padronizados não existem na vida e na
Natureza.
São uma invenção perversa.
Por que perversa?
Vou citar dois motivos:
1. Testes
padronizados só fazem sentido para certificar a qualidade de produtos
produzidos em massa. Eles identificam defeitos em cópias.
2.
No sistema escolar, a nota acaba ficando associada ao
valor da pessoa.
Quem tira nota baixa é ‘reprovado’. Punido.
Chamam os pais para conversar. A criança sente-se mal
consigo mesma, com vergonha. É recriminada em casa e na escola.
Não tem futuro.
Todo mundo acredita e vira uma profecia
auto-realizadora.
Mas não tem como medir o valor de uma pessoa com notas e
exames.
(É também na Escola de massas que toma fôlego a ideia
bizarra de Meritocracia — que desconsidera retumbantemente as
singularidades e as condições particulares de cada pessoa.)
Veja o quadrinho de novo.
11. Da palmatória à Ritalina.
Como criamos uma sociedade hipócrita?
Silenciando os impulsos naturais e saudáveis de todo ser
humano.
Botando-os sentados em silêncio durante longas horas até
que se acostumem a aceitar as palavras de uma autoridade externa.
A quem não se enquadra, a palmatória.
Quando a criança não se comporta do jeito que a escola
espera, com frequência como protesto saudável a um sistema hostil, refratário a
suas necessidades humanas, ela precisa ser silenciada. É intolerável que aponte
as contradições do sistema.
A Ritalina é muito mais sofisticada — e brutal — que a palmatória. Funciona como
uma mordaça química, da qual a criança não tem como fugir.
Uma traição covarde à confiança que a criança deposita
nos adultos.
A medicação atua de dentro para fora, silenciosa e
potente. Abafa os protestos e força a criança, quimicamente, a se enquadrar.
Medicar as crianças que não se encaixam atende
perfeitamente aos anseios dos pais, professores e médicos (mas sobretudo da
indústria farmacêutica).
Ou seja, não foram os pais, os professores ou a
sociedade que falharam, por meio de um sistema obtuso e violento — a criança é que tem algum defeito biológico que a leva a
se comportar daquele jeito.
Isso se chama ‘culpabilização da vítima’.
12. Como adestrar um cavalo?
A gente ‘quebra’ o ímpeto dele. Elimina o que nele há de
selvagem.
É o que a gente também faz para adestrar seres humanos.
Transformamos energia e vitalidade em sono, tédio e apatia.
Assim podemos montar neles e conduzi-los para onde
quisermos.
13. Linhas, uniformes, grades
curriculares.
A arquitetura da Escola Tradicional imita uma penitenciária.
Celas trancadas (salas de aula) e corredores.
Ambiente, rotinas e relações institucionalizadas. Um
mundo à parte.
Não é socialização, de verdade. É um simulacro
esquelético de socialização.
O recreio equivale ao banho de sol diário dos
prisioneiros. Sempre curto demais e barulhento de energia acumulada.
Crianças saudáveis vivem a Escola como uma prisão.
Em nível sutil, é mais grave: a colonização do corpo e
da subjetividade por programas disciplinares funciona como uma prisão
invisível, que acompanha a pessoa aonde ela for.
14. A terceirização da infância
A gente quer trabalhar mais, para ganhar mais e poder
comprar mais, não é?
Tem muuuita coisa legal pra comprar e usar atualmente.
Lugares para conhecer, restaurantes, filmes e livros, games. Mídias sociais.
É bom para a empresa e para a economia do país.
Mas o que a gente faz com as crianças? Eles dão
trabalho, exigem atenção.
A gente precisa tirar elas do meio.
É só mandar para a escola em tempo integral. Babá. Mais
aulas de judô, natação, teatro, inglês, chinês, espanhol e informática. Ou
larga na rua. Ou deixa na frente da televisão, de repente jogando o dia inteiro
no tablet, celular ou computador.
Para muitas famílias, a escola vira um depósito de
crianças. É conveniente.
O problema são as férias e finais de semana, quando os
adultos precisam lidar com aqueles pentelhinhos que eles mal conhecem. E não
fazem ideia de como tratar.
E as crianças intuem que estão sendo tratadas como
estorvos.
15. Em poucas palavras, é isso mesmo, Dinho.
O Mercado precisa de mão de obra barata e consumidores
ávidos.
E se alimenta de nossos sonhos e realizações.
16. A Escola de massas não muda.
Ela é uma instituição guardiã do status quo.
Os discursos e as modas mudam.
Para agradar aos clientes.
Mas as práticas seguem rigorosamente as mesmas.
Os alunos respiram hipocrisia e contradições. E passam a
achar que é normal.
Depois Alckmin recebe prêmio por gestão da água em São
Paulo. Dilma adota o slogan de Pátria Educadora, aí faz um mega corte de verbas
e coloca o Cid Gomes na direção do MEC.
E a gente aceita.
“Eu
espero que se tornem pessoas independentes, inovadoras e críticas que façam
exatamente o que eu mandar!”
É, eu sei, este
aqui não é um quadrinho. É só a foto de um livro. Tudo bem, pausei a contagem. Agora,
para mim, não é um livro qualquer — é um livro que mudou a minha vida. Isso
faz 20 anos, mais ou menos. Foi o tempo que levei da crítica à
instituição-escola até conhecer a desescolarização. Ler esse cara aí foi como a
primeira vez que um míope usa óculos. Comecei a enxergar a educação formal com
uma nitidez de perder o fôlego. Ah, e ele é todo feito com quadrinhos e
cartuns. Como, por exemplo, os últimos dois desta série:
17. A Escola compartimentaliza
o saber.
A gente vai de uma disciplina para outra como se fosse
uma linha de montagem.
Eu sei, é uma manobra epistemológica que permite a
especialização. No conjunto, o avanço do conhecimento é maior.
Mas o preço é alto.
Na formação da criança, a compartimentalização causa uma
espécie de esquizofrenia na relação com o mundo. A criança substitui a
experiência direta, una, da realidade por fórmulas e representações abstratas,
organizadas em disciplinas que, com frequência, mal conversam entre si.
18. A Escola foca apenas em desenvolvimento intelectual.
Conteúdo e memorização.
O resto não dá para medir por meio de provas e exames,
então deixa pra lá.
A gente faz de conta que não existe.
A consequência: nos tornamos seres mentais.
Cabeça grande, coração atrofiado.
Nosso intelecto funciona bem, mas somos extremamente
desajeitados para lidar com afetos, emoções e relacionamentos, por exemplo.
Somos desajeitados para viver uma vida com sentido e
significado.
Sofremos de baixa auto-estima, carência, solidão,
excesso de auto-crítica, insegurança, angústia, ansiedade, inibições e
oscilações de humor. Pânico e Depressão. Tornamo-nos dependentes de remédio, de
sexo, de comida, de elogios, das mídias sociais ou do consumismo vazio.
Como diz Daniel Goleman, no livro Inteligência
Emocional, a escola não forma para a vida; a escola só prepara o ser humano
para a escola.
Em outras palavras, a gente estuda um cagalhão de coisas
que, afinal, serão úteis para…
…fazer a prova.
Depois esquece tudo.
(como aquele cara daquela história grega que ficou
condenado pela eternidade a empurrar uma pedra enorme até o topo da montanha e
aí ela rolava de volta pra baixo de novo e de novo e de novo)
Esses dias, meses e anos — da infância ao
começo da vida adulta — que passamos na escola, infernizados
por programas, tarefas e avaliações, nas palavras de Tião Rocha, são como
serviço militar obrigatório.
E, o mais grave: depois que passam, não voltam mais.
Um desperdício atroz do que temos de mais precioso.
A vida leve, despreocupada e apaixonante que podia ter
sido.
E que não foi.
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